Psicoterapia Cognitivo Comportamental

A terapia cognitivo comportamental ( TCC) é baseada em evidências científicas e desenvolvida por Aaron Beck.

A TCC apresenta técnicas para o tratamento de: depressão, ansiedade, fobias específicas, fobia social, transtorno obsessivo compulsivo, transtornos alimentares, transtorno afetivo bipolar, transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, Estresse pós-traumático entre outros.É uma psicoterapia voltada para o aqui-agora que busca consolidar mudanças nos padrões de pensamentos e comportamentos disfuncionais. 

Os terapeutas cognitivo-comportamentais também reconhecem que há interações complexas entre processos biológicos (por exemplo, genética, funcionamento de neurotransmissores, estrutura cerebral e sistemas neuroendócrinos), influências ambientais e interpessoais e elementos cognitivo-comportamentais na gênese e no tratamento de transtornos psiquiátricos.O modelo da TCC pressupõe que as mudanças cognitivas e comportamentais são moduladas por meio de processos biológicos e que as medicações psicotrópicas e outros tratamentos biológicos influenciam as cognições.

Trabalho

A terapia é indicada  para a superação das dificuldades pessoais, o manejo de  angústias e desenvolvimento da autorregulação emocional e para identificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais e a fim de alcançar a mudança comportamental. As técnicas da TCC também favorecem o aprendizado de como os pensamentos influenciam no comportamentos e nas emoções no cotidiano. 

A terapia cognitivo comportamental é ótima para auxiliar a interpretação das experiências baseados na razão. Não são os acontecimentos que implicam na realidade pessoal, mas sim as interpretações pessoais que influenciam em como pensamos e sentimos os acontecimentos. A lógica e as evidências práticas do comportamento servem para gerar entendimento sobre o padrão de funcionalidade no dia-a-dia.  Uma das técnicas são as Psicoeducações sobre  e pensamentos, comportamentos e o entendimento dos tipos de patologias. Esse trabalho visa as  mudança de crenças disfuncionais para pensamentos e crenças mais funcionais  e também as mudanças no comportamento na prática. 

Sobre as faixas etárias e a terapia: Ela é aplicada a vários públicos como: crianças, adolescentes, jovens-adultos e adultos.

A psicoterapia infantil, se inicia com uma entrevista com os pais, e posteriormente se propõe a desenvolver uma interação e diálogo com a criança através de metáforas sobre os sentimentos, emoções e pensamentos. Os exercícios, brincadeiras e jogos são técnicas auxiliares a fim de compreender as emoções, pensamentos e sentimentos da criança. Além disso, na psicoterapia infantil também busca-se compreender os transtornos do neurodesenvolvimento.

A psicoterapia com o adolescente tem objetivo de basear-se no conhecimento do processo de mudança e transição que o adolescente vivencia. Na terapia visamos ouvir, compreender e auxiliar para a consolidação da identidade, desenvolvimento da autoconfiança e conquistas internas e externas. Mesmo diante desta etapa da vida de ousadia, experimentações, transgressões, ilusões, mudanças e às vezes exposição excessiva ao risco e impulsividade, o adolescente pode compreender uma nova forma de estar no mundo, responsável, autônoma e consciente de si. É na adolescência que surge o momento de estabelecer novos laços fora do ambiente familiar: amigos, amores, paixões, parcerias que compartilham visões de mundo e os diferenciam dos pais e reafirmam sua singularidade. Um psicólogo ajudará no desenvolvimento psicológico e social do adolescente.

Psicoterapia adulto. A psicoterapia para o adulto visa tratar, através de um diálogo aberto, questões pessoais com o uso e manejo de técnicas para enfrentamento, organização do pensamento, entendimento de gatilhos, e mudanças comportamentais na prática, através dos exercícios para serem implementados durante a semana.